O deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) terá uma campanha praticamente solitária em direção ao Senado.
Isso porque os tucanos puseram Cunha em uma estratégia esquizofrênica.
O PSDB está na campanha ao Governo, sem declarar o voto ao seu candidato: o senador Fernando Collor (PTC).
Portanto não estará nas ruas ao lado de Collor.
Quando os caciques do partido saírem da toca, eles se dividirão.
O ex-governador Teotonio Vilela Filho, por exemplo, fará campanha para o sobrinho Pedro. Ele disputa eleição para deputado federal.
Rui Palmeira e Rogério Teófilo buscam viabilizar Rodrigo Cunha ao Senado. Mas sem declarar, ao menos por enquanto, o voto a Geraldo Alckmin.
A não ser que ele cresça nas pesquisas.
Alckmin não deve aparecer em Alagoas. Porque teria de explicar a aliança do PSDB com Collor.
E por que Alckmin é o Santo apenas nas planilhas da Odebrecht.
Rodrigo Cunha- com voto mais ideológico- não vai caminhar lado a lado ao senador Benedito de Lira (PP).
Nem de diretores do Sindicato dos Usineiros, com voto mais de curral.
A depender de quem vê, Cunha está muito próximo- ou muito longe- de virar senador por Alagoas.