É moda em todo o Brasil o poder público subsidiar o valor da passagem de ônibus para que o usuário não pague, sozinho, os custos por andar num “transporte público”, que não é público faz tempo.
Mas em São Paulo, segundo operação do Ministério Público Estadual, o dinheiro público usado nesta operação (também e não só) ajudava a pagar dividendos milionários (os lucros) a sócios destas empresas de ônibus ligados ao PCC.
É uma sofisticação das organizações criminosas, oficiais e oficiosas. E isso, por óbvio, não existe apenas em São Paulo. Porque estamos falando de empresas que dificilmente deixam de participar dos caixas de campanhas eleitorais porque a rede de interesses delas é bem complexa, como se vê.
É o dinheiro público pagando quem vai levá-lo em sacos de lixo, cheios de dinheiro.
Familiar, não?
