Endividado com compras de material escolar, maceioense usa mais cartão de crédito

De acordo com a pesquisa, outro indicador aponta que o consumidor escolheu adiar o pagamento de determinada conta ou dívida para usar os recursos em outras finalidades

Pesquisa sobre o Perfil de Endividamento do Consumidor de Maceió- do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB)- mostra que sete em cada dez  maceioenses endividados faz mais compras com cartões de crédito e os vilões da dívida são os artigos escolares.

72,2% dos endividados- segundo a pesquisa- usam o cartão de crédito, seguidos dos financiamentos (33,9%), empréstimo pessoal (10,6%), cheque especial (9,2%), cheques pré-datados (8,5%) e carnês de lojas (7,2%).

Cerca de 40% dos consumidores assumiram mais dívidas com produtos e serviços na área de educação. Seguido de vestuário (35,8%), alimentação (35,5%), tratamento de saúde (21,4), aluguel residencial (16,8%), seguros (13,2%), eletroeletrônicos (13,2%), reforma residencial (12,8%), eletrodomésticos (8,1%) e móveis residenciais (6,7%).

O percentual de pessoas que admitem que o desequilíbrio financeiro é o grande responsável pelo maior endividamento recuou de 69%, em janeiro, para 46% este mês.

De acordo com a pesquisa, outro indicador aponta que o consumidor escolheu adiar o pagamento de determinada conta ou dívida para usar os recursos em outras finalidades.

Conforme a pesquisa, 62% dos consumidores possuem dívidas com até 60 dias de prazo; 34,9%, entre 61 e 90 dias; e 37,9% acima de 90 dias de prazo. Em termos de valores, 28,8% possuem dívidas de até mil reais; 30,4%, entre R$ 1.001 e 2 mil reais; 17,1%, entre R$ 2.001 e R$ 5mil; e 23,7%, mais de R$ 5 mil.

A pesquisa sobre o Perfil de Endividamento do Consumidor de Maceió aponta que o consumidor maceioense apresentou um nível de endividamento menor em fevereiro (73,1%), em relação ao mês de janeiro (78,1%). Nos primeiros dois meses de 2012, o percentual médio de consumidores endividados alcançou 75,6%, menor do que a média verificada em 2011 (81,6%).

.