Em ritmo de final de ano, a Assembleia Legislativa se deu um presente: cortou “gorduras” e economizou R$ 9 milhões para distribuir entre os apaniguados da Casa. Um luxo.
As rubricas com os cortes foram as que mantinham a biblioteca e que previam reformas no prédio histórico.
Olha que interessante: a Assembleia tem 1.497 funcionários pendurados na folha de pagamento. Uns trabalham mais, outros menos e muita gente pertence à nobreza.
Se os R$ 9 milhões fossem distribuídos de forma igual entre todos os funcionários, cada um teria R$ 6 mil.
Ou ainda: se o orçamento da Assembleia, R$ 235 milhões, fosse entregue em iguais divisões, seriam R$ 157 mil para cada.
A conta, porém, não funciona assim. No meio do caminho existem os deputados. Eles ganham muito, muito mais.
A Operação Taturana mostrou que parte do orçamento da Assembleia era usada para bancar campanhas eleitorais.
E 2022 está chegando.