Alheio às mais novas descobertas sobre sua fortuna e da familia- bois e terras- o presidente da Câmara segue uma lógica antiga: tudo será esquecido no próximo ano, quando acelera o passo para reeleger seus prefeitos.
É uma mão lavando outra: ele ajuda daqui e em 2026 os prefeitos e sua legião de cargos comissionados (abarrotando os municípios) darão votos a Lira para o Senado.
Como são remotas as chances do deputado ser enxotado do comando da Câmara- como o padrinho Eduardo Cunha- Lira voa em céu de brigadeiro.
Com o olhar à egípcia das instituições, está tudo certo. Para não dar errado.