Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, faz ele próprio campanha aberta e ostensiva no combate a dengue.
Ibaneis (DF), também.
Também falam o prefeito Ricardo Nunes (São Paulo) e o de Salvador Bruno Reis.
Há tempos as entrevistas coletivas com o governador Paulo Dantas e o prefeito JHC são mais festivas que informativas. É também um problema de parte da nossa imprensa ou sintoma do esvaziamento de assuntos realmente importantes.
Porém, ao que parece, quando a tarefa è informar, tanto o governador quanto o prefeito escolheram o silêncio sobre a dengue.
Pode e deve ser diferente. Quando dois chefes do Executivo tomam para si um problema de saúde pública que vai inchando as unidades de atendimento, por óbvio há o impacto junto ao público.
Duas pessoas morreram em Alagoas vítimas da doença. “Mas é pouco e não precisamos nos preocupar”, diria o afoito. E desde quando assumir publicamente uma campanha contra um problema é motivo de preocupação ou alarde?
Em tempos de públicos anti-vacina e dos torcedores do caos, Paulo Dantas e JHC têm ambos a chance de se sobressaírem em ações simples e de impacto.
Como assistimos na pandemia.