Covid-19: Silvanio acreditou no Bolsonaro até o pai morrer e 10 parentes ficarem contaminados

O vereador de Beém (Pará) Sargento Silvanio (PSD) defendia Jair Bolsonaro, que é contra as medidas de isolamento social e trata o covid-19 como “gripezinha”.

Em 27 de março, ele vaticinou nas redes sociais: até o final de abril “todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão (abertura imediata do comércio)”.

“Depois da defesa ao presidente, neste período, dez pessoas da família do vereador adoeceram, incluindo ele, a esposa e os filhos. O pai ficou 32 dias com a covid-19, sendo 22 internado e 14 sob respiração mecânica”, diz o UOL.

O pai morreu. E o vereador descreveu a cena do enterro:

“Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo. Todo mundo subestimou e não acreditou, mas a morte chegou.”

E Bolsonaro? “É um mentiroso, perdi o respeito por ele”

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