Existem narrativas para todas as questões quando os espaços históricos são disputados por energias divergentes, mas apenas as fileiras amorais aceitam não ter limites para garantir resultados vitoriosos. Assim colocam seus interesses acima de qualquer prerrogativa, mesmo milhares de vidas humanas, animais e vegetais.
Vemos a perplexidade que ainda visita muitos lares nos quais indivíduos surpreendem seus parentes com enceguecida campanha para Bolsonaro, acima de qualquer situação, temos como exemplo o caso do irmão da vítima de assassínio na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu. Nem o luto foi maior que a adesão ao presidente das armas, da intolerância, da desumanidade.
A permissividade do governo para com a destruição de biomas nacionais, sob o custo de incêndios e assassinatos de indígenas, inclusive crianças, também não acende nenhuma ira santa no coração dos que se dizem cristãos defensores da vida.
A fome e a aporofobia impressas nos gestos e falas a ecoarem pelas estradas do Brasil urbano e rural, também não faz dobrar os joelhos dos religiosos.
Contudo, o projeto de teocracia que trabalha ideias de punição aos corpos livres, atrai esses déspotas com fulgor fanático.
Temos agora poucos dias para vomitar nossas indignações com o propósito de construirmos um país mais responsável pelo pulsar das tantas vidas, inclusive das nossas.
Porque a chuva de mentiras que está sendo derramada nas redes sociais encontra solo despreparado, e a semente do mal floresce no avesso da bondade, em território que se diz sagrado, mas fez de Bolsonaro seu bezerro de ouro.
Não podemos nos omitir!
Entregue nestes dias suas oferendas de luz, seja na forma que for, para aumentar a corrente de narrativas pró-Brasil de irmãos, onde não entra apenas aqueles que decidem seguir o ódio.
Ofereça sua voz, sua mensagem, sua música, sua oração, ou aquilo que considera o seu melhor e participe também desta hora, navegando nas ondas do bem, do politicamente correto e coletivamente projetado para vencer nas urnas neste dia 30 de outubro do ano de 2022, quando arrancaremos do Palácio do Planalto a raiz fascista.
