A Assembleia Legislativa de São Paulo fará apologia a crimes contra a humanidade organizando uma sessão para homenagear o ditador chileno Augusto Pinochet, no dia 10, dia internacional dos direitos humanos, definido pela ONU.
O evento é organizado pelo deputado bolsonarista, Frederico d’Avila.
Entidades representantes da democracia brasileira puseram as panelas exatamente onde? Isso mesmo, nos armários.
A ministra da Goiabeira, Damares, criará um canal para denunciar professores que atentarem contra a religião e a família. Vai estimular os alunos e suas famílias a transformarem salas de aula em ambientes de extermínio a professores que, por exemplo, falem da evolução das espécies, ao invés do criacionismo; falem de Freud e Marx.
É um estímulo para que alunos e suas famílias linchem os profissionais de ensino. Gestos de arminha virando coisas práticas.
Na Unesco, o secretário da Cultura, Roberto Alvim, cita Deus e estabelece novos parâmetros para as artes no Brasil. Trocando em miúdos: cinema, teatro e tudo o mais exaltando os valores das famílias heterossexuais, evangélicas neopentecostais, verdadeiros caçadores de demônios nas casas dos outros, para matar quem pense diferente dos arquétipos bíblicos do Antigo Testamento.
É um curral da morte.
Bolsonaristas sonham com a morte. Querem uma humanidade exaltando Ustra, Pinochet, Stroessner.
E sob o silêncio das instituições que parecem ter ruído, respirando sob aparelhos, esfaceladas, em escombros. Ou se identificam com as ideias, por incrível que possa parecer.