A sociedade mundial dá sinais de carência em tópicos necessários ao bem viver, resultado das contradições econômicas e nossas verdadeiras necessidades, que não se resumem a consumo. Deste modo, o elemento cultural se torna a cada dia mais valioso para este momento humano.
Nesta alçada, a escrita redigida a partir de mentes pensantes sob a influência de corações pulsantes, nunca será deixada para trás, embora a artificialidade se proponha a resolver com praticidade, substituindo o processo criador humano.
Escrever é fundamental, para que outras pessoas possam gozar de momentos de leitura, espelhando muitas vezes a própria alma, naquilo que outra escreveu.
É assim que o Coletivo Mulheres que Escrevem se mantém inspirado!
Nossa escrita fala ao coração de outras pessoas comunicando parecença. Nossa reunião acolhe mulheres que falam e outras que ouvem, revezando posições neste círculo de crescimento coletivo que alimenta a alma.
Ser escritora é uma alegria, porque a palavra é energia transformadora, quando agrega intenções de força para construir algumas possibilidades de beleza no mundo, neste momento delicado, quando as gerações se desencontram e os sistemas manipuladores acionam a tecnologia para impulsionar consumo automático, instituindo a solidão como modelo.
O texto quebra cercas. Vence distâncias. Fala de semelhanças e diferenças, despertando o desejo de diálogo.
O livro leva rostos, subjetividades desconhecidas a despertarem encontros e reencontros, nas desencontradas esquinas da vida, tornando a prática da leitura uma atividade prazerosa ou inquietante.
Assim o Coletivo Mulheres que Escrevem saúda escritores, escritoras, leitores, leitoras, na convocação para a manutenção da comunicação escrita como ato sublime de amor à história de todos nós.
A beleza deve ser comunicada.
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