Afastada do Ibama por suspeita de fornecer a licença irregular para que a Naja kaouthia viesse ao Distrito Federal, a servidora Adriana da Silva Mascarenhas, 46 anos, denunciou que existe um esquema incrustado no órgão envolvendo o fornecimento irregular de autorizações para animais exóticos.
Segundo o advogado da servidora, Rodrigo Videres, antes de serem concedidas, as licenças passam pelas mãos de outros funcionários. “Não é só uma pessoa que emite essas certidões. Provavelmente, outros servidores emitem esses documentos”, enfatizou. Ele disse, ainda, que os animais considerados ilegais sequer passaram pelo Cetas e questiona a atitude do órgão. “O juiz determinou que ela entregasse o crachá e o token. No entanto, um servidor do Ibama chegou na casa dela, recolheu esse material e ela não tem ciência de onde estão os itens”, questionou.