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Caso Marielle vira guerra de provas entre polícia e MP

A Polícia Civil do Rio diz que o porteiro do condomínio onde mora Jair Bolsonaro deixou entrar um dos suspeitos da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, horas antes do duplo homicídio. Citou que Bolsonaro autorizou a entrada.

Para embasar o que ele mesmo disse, o porteiro mostrou o registro no livro da portaria, escrito a mão.

O Ministério Público diz que não. A gravação do interfone mostra que o suspeito de matar Marielle e seu motorista foi autorizado a entrar no condomínio por outro suspeito de matar os dois. E não para a casa de Bolsonaro.

Para dizer isso, o MP fez uma perícia na voz de quem atendeu a ligação do interfone para a casa 65, onde mora Ronnie Lessa. Segundo o MP, Lessa atendeu ao porteiro e autorizou a entrada, no condomínio Élcio de Queiroz.

O porteiro deu dois depoimentos. Nos dois, falou que a entrada foi autorizado por Bolsonaro.

Bolsonaro obrigou Sérgio Moro, ministro da Justiça, a colher o depoimento do porteiro na Polícia Federal, onde Bolsonaro já demonstrou que manda e desmanda.

E a versão da Polícia Civil? Do delegado que colheu o depoimento?

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