Houve um nível de cordialidade e cavalheirismo durante a campanha pela Prefeitura de São Paulo, entre Guilherme Boulos e Bruno Covas, que estão em campos ideológicos absolutamente diferentes, com dois projetos de poder em muitos pontos divergentes e que, é claro, ambos sabem que suas posições têm reflexos para 2022, na disputa pelo Palácio do Planalto.
Ao contrário de Maceió, quando João Henrique Caldas e Alfredo Gaspar de Mendonça, que são do mesma lado ideológico- a centro-direita.
O eleitor alagoano é o reflexo do nacional. Cobra pouco dos seus candidatos, não percebe que, por detrás dos ataques, há uma acrobacia dos marqueteiros em compensar a falta de estratégia ou ideias de candidatos para governos.
A imagem- a imagem ruim- ganha mais visibilidade. E a desconstrução dos outros candidatos serve de argumento para qualquer narrativa do baixíssimo meretrício da política, esta ciência nobre e encarquilhada pelo que vemos todos os dias.
Haverá um tempo em que tudo isso será diferente. O despertamento do eleitor também está vinculado a esse novo tempo.