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Brasileiros que hostilizaram médicos cubanos silenciam sob Jair Bolsonaro

Há sete anos, entidades médicas brasileiras incentivavam seus profissionais a hostilizarem os médicos cubanos que chegavam ao Brasil.

Além de chamarem esses médicos de escravos, os brasileiros repetiam relatos- sem comprovação- de supostos absurdos cometidos pelos cubanos.

7 anos depois, as mesmas entidades médicas, que ajudaram a eleger Jair Bolsonaro, se calam diante de um presidente da república que quebra medidas sanitárias internacionais, durante uma pandemia; que exerce ilegalmente a medicina ao prescrever medicamentos contra uma doença ainda em estudo. Mais grave: medicamentos sem o consenso da comunidade científica internacional.

As entidades médicas brasileiras estão omissas. Mas a Human Rights Watch condena as atitudes de Bolsonaro.

Sindicatos dos médicos e Conselho Federal de Medicina estão desmoralizados.

7 anos depois, constatamos que os médicos cubanos fazem falta no Brasil. Constatamos, também, que esses mesmos médicos permanecem no topo do prestígio internacional. Está lá a Organização Mundial de Saúde que não deixa mentir.

As representações médicas brasileiras ocupam esse lugar medíocre diante de uma tragédia mundial.

Cada um escolhe seus caminhos.

Uma resposta

  1. Infelizmente vivemos num país de pessoas ignorantes, onde prevalece a lei dos enganadores, as pessoas preferem acreditar em pastores e fake news, onde as pesquisas e a ciência é desacreditada, e não recebe verbas e nem apoio dos seus governantes… Fazer o que ? É lamentável

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