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Bolsonaro teve sorte: ele morreria logo e em casa, se fosse pobre

Cresceu o número de pessoas que morreu em casa, sem atendimento médico. Isso ocorreu pela ou conhecida falha do sistema (desigual) de saúde ou por medo destas pessoas mais pobres de se contrair o coronavirus, segundo a Folha de São Paulo.

Estes dados estão disponíveis apenas em São Paulo, Rio, Fortaleza e Manaus. O crescimento foi de 53%.

Locais mais pobres são os mais afetados. Porque há falha de planejamento e implementação de ações.

Nestas capitais- menos São Paulo- os sistemas de saúde colapsaram porque a pandemia encheu UTIs ou cemitérios.

Manaus registrou covas abertas com retroescavadeiras para o enterro de várias pessoas ao mesmo tempo.

Enquanto Jair Bolsonaro ignora a pandemia, reclama dos estados e municípios, normaliza a morte em condições tão cruéis, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, chegou a apelar internacionalmente por ajuda.

Como resposta, foi duramente criticado por Bolsonaro.

O presidente, aliás, faz exames para atestar se está com Covid-19. Teve sorte: para pessoas como ele, as chances de morrer em casa e sem atendimento médico são mínimas.

Se ele fosse pobre, sintomas assim seriam tratados como “gripezinha”.

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