Bolsonarismo evangélico reafirma igreja com fins lucrativos

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Revelados os vínculos de igrejas evangélicas com a trama golpista de 08/01, vai ficando cada vez mais claro um grande negócio, uma conspiração econômica de lideranças religiosas, que tem imunidade tributária para igrejas, com o poder político. O objetivo? Conservar a lucratividade de templos.

O projeto “messiânico” de Bolsonaro se revelou um tragédia aos que professam a palavra de Deus, que certamente não tem nada a ver com isso.

Mas os templos, todavia, se transformaram em elos de uma parceria politico-financeira, propagando fakenews, agindo como thinktanks da extrema direita e tudo isso em prol de benesses financeiras sujas e que escondem a ganância de quem deveria espalhar amor.

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Mas de boas intenções o inferno está cheio, é o que dizem. Sob o comando de Bolsonaro o Congresso Nacional aprovou projeto que perdoava dívidas de Igrejas.

A aliança do capitão com a bancada da Bíblia gerou o perdão absoluto sob os ganhos da Igreja Internacional da Graça de Deus. Uma dívida de R$ 37,8 milhões era acumulada pelo tempo, assim apurou o colunista do UOL Josias de Souza.

E foi assim que a Receita Federal perdoou em 2021 cerca de R$ 1,4 bilhão em dívidas de templos. Ao caírem em si, alguns fiéis hoje vivem um incômodo. Segmentos evangélicos começam a digerir o almoço mal servido do bolsonarismo. O templo de Deus não é lugar para comércio, assim como a fé não deveria ser moeda de troca em um projeto político de ódio.

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