Se Collor for candidato a prefeito de Maceió, a campanha terá uma mudança de seis para meia dúzia.
Isso porque o eleitor de Lessa se divide. Não fecha totalmente com Collor. Mas, também não se agrada de Rui Palmeira. Então, canaliza a eleição para Jeferson Morais, que é apoiado pelo governador Teotonio Vilela Filho.
O celeiro de votos do senador do PTB é a parte baixa de Maceió, onde faz a sua campanha. Mas, não arrisca a entrar em outras áreas.
Um problema que não é só dele. Só que o acompanha: a rejeição.
Collor pode ter uma vantagem: o tempo. Faltam 27 dias para o fim do 1º turno em Maceió.
Ele ganhou a eleição ao Senado em 28 dias de campanha.
Só que há uma distância entre o Senado e o Executivo.
Desde 2002 o eleitor alagoano não quer Collor no Executivo.
Então, Collor pode ser candidato a prefeito para estragar o projeto Rui Palmeira- que é candidato a governador em 2014, se ganhar a Prefeitura.
E se Collor quiser disputar o Senado, vai enfrentar Teotonio Vilela- que quer a vaga- e Rui Palmeira em ponto de ascenção ao Governo. Quase imbatível.
A não ser que Collor convença o Renan a ser candidato ao Governo.
Dizem que o Senado é o paraíso. E a presidência do Senado o paraíso do paraíso.
Mas, por Renan sairia do paraíso para a terra dos homens?