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Assembleia debocha da PF e Justiça e nomeia mais 173 comissionados

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No dia em que a Polícia Federal ocupou os corredores da Assembleia Legislativa, em busca de documentos para a devassa de mais uma fraude na Casa de Tavares Bastos, a Mesa Diretora contratou 173 novos comissionados- a maioria recebendo gratificação por dedicação exclusiva e a maioria sem espaço para trabalhar nos apertados gabinetes- mostrando que, assim como o resultado das investigações da Operação Taturana, a Sururugate não vai assustar o jeito de ser dos deputados estaduais.

A lista de comissionados tem até um fornecedor cadastrado, no Exército, para transportar água em caminhões-pipa, no sertão alagoano. Além de irmãos, primos, candidatos a vereador derrotados nas eleições e Alarcon Pacheco, que é diretor de futebol do CRB, e doador de R$ 8 mil para a campanha do deputado estadual Marcos Barbosa, chefão do clube de futebol.

É pouco?

Para a Justiça, que irá receber o resultado das investigações da PF com o perfil dos funcionários da Casa de Tavares Bastos, parece que sim.

Dez anos após o estouro da Operação Taturana, o Judiciário brasileiro mostra aquilo que se conhece: dureza com os inimigos, afago aos amigos.

Nenhum deputado preso pelo esquema. Alguns foram premiados outros permanecem na arquibancada, observando os jogos de cena.

O resto é serpentina.

 

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