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Após ‘prensa’ e falsa ordem de prisão, PMs de Alagoas somem com Jonas

Abordagem da polícia militar na Grota do Cigano, em Maceió, na última sexta-feira terminou com o desaparecimento de Jonas Seixas da Silva, 32.

Segundo a esposa de Jonas, Angélica Maria da Silva, 31, ele foi abordado quando descia na Grota, onde ele e Angélica moram com um casal de filhos.

Os policiais procuravam Jonas. Instantes antes desta abordagem, os policiais invadiram a casa de Angelica, às 16 horas. Ela havia voltado há pouco do trabalho. Sem ordem judicial, os militares diziam ter ordens para prender Jonas. Depois de mexer no guarda-roupa do casal e espalhar as roupas pelo quarto, os policiais foram embora e encontraram Jonas descendo a grota.

Ali, os militares jogaram spray de pimenta nos olhos dele e puseram na viatura. Angelica foi chamada às pressas. “Ele estava na mala gritando muito, com dor e batia na viatura para sair. ‘Tô passando mal, meus olhos ardem muito’, dizia. Ele pedia água e eles mandavam ele calar a boca”, descreve.

Os militares não permitiram que Angélica acompanhasse o marido na viatura. Diziam que ele seria levado para a delegacia. “Cheguei na delegacia e a viatura não apareceu. Fui a outras delegacias. Nada”. E não apareceu mais.

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