” 1200 crianças dos acampamentos e assentamentos do MST em todo o país iniciaram o 1º Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha nesta segunda-feira (23), em Brasília.” Informa a página do Movimento Sem Terra, nos dando uma lição de educação de civismo e civilidade, a partir de convívios plurais e partilhados, desde os assentamentos, espalhados por todas as regiões do Brasil, até a culminância de um encontro nacional que é pura esperança desde o hoje.
Em um país que está perdendo suas gerações para o ódio, a criançada sem terra é puro amor! Amor que se expressa em agroecologia, educação política, orientações econômicas, educação integralizadora no campo, visão de território e de nação, construída no cotidiano.
“Com a mística de abertura do ato apresentando a história do MST e da presença das crianças ao longo dos 34 anos de vida do Movimento, os Sem Terrinha trouxeram muita energia para a plenária que contagiou todos no Parque da Cidade, local onde ocorre o Encontro.” Nos informa o texto oficial sobre o evento, levando os que superam preconceitos de classes, a perceber que a dinâmica contraria profundamente a secura separatista do mundo consumista, e uma outra lógica ganha corpo, em crianças com identidade pátria, amorosamente cultivadas para cuidar da vida no planeta e contribuir qualitativamente para uma sociedade com tecnologia a serviço da ecologia, da distribuição de renda e acessos.
Que a lição das crianças advindas dos assentamentos do MST pelo país, enterneça nossa rude compreensão de mundo, limitada por insipiência política e preconceitos aos borbotões.
Alagoas também está representada no encontro, e por essa razão, o blog anuncia imensa alegria e abraça a todos e todas que trabalham cotidianamente para salvar sementes e crianças, o alimento e a cidadania desde agora, rumo ao futuro do Brasil.
Avante Sem Terrinhas, com muito amor a construir o tempo que será de todos nós!
“O ato marcou o início do Encontro que segue com uma variedade de atividades com as crianças Sem Terrinha até a próxima quinta-feira (26), onde com brincadeiras, jogos, estudo e muita coletividade as crianças devem debater uma diversidade de temas, como os direitos das crianças e adolescentes, a produção de alimentos saudáveis, a luta pela Reforma Agrária Popular e a própria organização das crianças nos assentamentos e acampamentos em todo o Brasil.”
