BLOG

AL: Policial dá soco em mulher e reação da PM é surpreendente; veja

Uma mulher que mora na cidade de Rio Largo (Alagoas) foi agredida por um policial com um soco porque reclamou: ela quase foi atropelada por ele na rua Rosa Lins, em Rio Largo, com a justificativa que ele queria guardar o carro na garagem. Mas ele não ligou a seta do veículo para orientar a pedestre:

– Moço, o senhor vai me atropelar?

– Vou botar o carro na garagem.

– Pelo menos o senhor deveria ter dado seta.

– Vá tomar no cu sua rapariga.

O policial deu ré para atingir a mulher. Ela conseguiu desviar.

Ele saiu do carro, chegou perto da mulher e deu dois socos: um atingiu a cabeça. O outro, o braço.

A mulher do policial tentou contê-lo. Não conseguiu. A agredida disse que iria denunciá-lo:

– Vá, eu moro aqui nessa casa.

A história fica ainda mais podre.

Uma viatura passava perto do lugar. Ela foi ao encontro dos policiais que foram atrás do agressor:

– Deixa eu me identificar, respondeu o agressor aos militares.

Depois de conversarem com ele, os policiais procuraram a mulher. E a aconselharam:

– A senhora está no seu direito mas achamos melhor a senhora deixar para lá porque a senhora mora aqui no bairro e passa aqui na rua diariamente, desse jeito vai ficar ruim para a senhora porque ele é militar e vai ser a sua palavra contra a dele.

A agredida ficou inconformada:

– Moço, isso é um absurdo eu fui agredida. Você não vai fazer nada?

Não fez. E ela foi à delegacia.

E mais surpresas estavam sendo preparadas.

No 8o batalhão, em Rio Largo, ela relatou o caso a um policial.

Ele pediu que ela ligasse para o 190.

A mulher ligou e depois de um tempo, chegou uma viatura.

Ela foi levada na parte detrás da viatura para localizarem o agressor que bebia em um bar, na praça padre Cícero, ao lado da esposa.

A surpresa? Todos foram para a casa do agressor onde os policiais tiveram uma conversa só com ele.

Eles disseram para a mulher agredida que estavam pegando imagens NA CASA DO AGRESSOR.

E decidiram ir à central de flagrantes, com o policial dirigindo o próprio carro e ela em uma viatura.

Lembrando que ele foi abordado em um bar onde estava bebendo.

A mulher agredida perguntou se era correto alguém dirigir o próprio carro depois de sair do bar e ir a uma delegacia.

A policial feminina respondeu que não havia viatura para levar o policial.

Na Central de Flagrantes, o cúmulo do absurdo: ela não foi ouvida mas o policial sim.

Ela perguntou o porquê.

Ouviu que não precisava.

O caso foi denunciado à OAB, à Secretaria da Mulher, ela foi ao hospital para realizar o exame de corpo de delito.

SOBRE O AUTOR

..