Acuado ao falar de suposta corrupção da era Bolsonaro, Lorenzoni ataca imprensa

Irritado com as perguntas da imprensa sobre o depósito de R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro- dinheiro vindo de um motorista e segurança do futuro senador Flávio Bolsonaro- o futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni abandonou entrevista, mostrando o linguajar do futuro Governo a supostos casos de corrupção na era Bolsonaro.

“Onyx abandonou a coletiva de empresa em um evento do grupo Lide, em São Paulo, quando foi questionado sobre os relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras que encontraram movimentações suspeitas no ano de 2016 nas contas do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, que era assessor do filho do presidente eleito na Assembleia Legislativa do Rio. As transações incluem uma transferência de R$ 24 mil para a futura primeira dama”, diz o repórter Pedro Durán, da CBN.

Acuado, Lorenzoni disse que a imprensa queria comparar o futuro Governo com a era PT. E não explicou nem de onde veio o dinheiro nem o quê o PT tinha a ver com as contas da família Bolsonaro.

Na trrça, o ministro do STF Edson Fachin aceitou pedido da PGR para abrir investigações contra Lorenzoni e outros seis deputados e três senadores de vários partidos por crime de caixa 2.

As delações dos empresários da JBS apontaram o pagamento de duas parcelas de 100 mil reais para Lorenzoni em 2012 e 2014, o dobro do que ele próprio já tinha admitido ter recebido e pedido desculpas por isso.

Da CBN

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