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A violência de gênero contra Manuela d’Ávila

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) confirma a candidatura de Manuela d'Ávila à Presidência da República, em convenção realizada em Brasília.

Candidata a prefeito de Porto Alegre, a jornalista Manuela d’Ávila vem sendo alvo do Gabinete do Ódio orquestrado por Jair Bolsonaro. Poderiam ser críticas normais de uma campanha eleitoral, mas a violência é muito pior: é de gênero.

Olavo de Carvalho e a família Bolsonaro já usaram as redes sociais para desqualificar Manuela d’Ávila porque ela é mulher e de esquerda.

O mais recente dos ataques diz que ela é “patricinha mimada”, um adjetivo até brando diante das seguidas calúnias contra Manuela.

O bolsonarismo encontra dificuldades para usar Jair Bolsonaro nas campanhas deste ano. Porque a popularidade de Bolsonaro está em queda em capitais como São Paulo e Porto Alegre.

A tão esperada onda da extrema-direita, prevista para este ano entre os bolsonaristas, não corresponde as expectativas, pelo menos mostram as pesquisas.

Como Bolsonaro não pode pedir votos sob risco de derrota do seu candidato- veja o que aconteceu em São Paulo com Celso Russomanno- o Gabinete do Ódio retoma a estratégia das eleições de 2018: o jogo baixo, a criminalização da esquerda e, como Manuela d’Ávila bem sabe, a mulher sendo tratada como alguém proibido de falar sobre política, a não ser que tenha autorização dos homens.

Rolam os dados.

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