Com o tamanho do pacto pelo poder construído para manter Jair Bolsonaro onde está, são quase nulas as chances das investigações da Polícia Federal sobre financiamento a sites que propagam conteúdos antidemocráticos virarem motivo de impeachment do presidente.
Interessante é que em outro inquérito da PF- apurando quem bancava atos antidemocráticos e que pediram a volta da ditadura militar- ouviu Carlos Bolsonaro e ouvirá Eduardo Bolsonaro como testemunhas.
Testemunhas? Sério?
Ou seja: tudo em casa, para dar em água.
Existem delegados sérios na estrutura da Polícia Federal. Porém, o mecanismo é muito maior. E o poder quer preservar a família Bolsonaro no topo da pirâmide dos que mandam no país.
Ninguém- absolutamente ninguém- mexeu na pressão arterial do presidente da república ao menos para tentar responder porque Fabrício Queiroz depositou 89 mil reais na conta da primeira-dama.
Ninguém- absolutamente ninguém- incriminou Jair Bolsonaro quando ele incitava protestos durante a pandemia e atos pró-ditadura em frente à quartéis do Exército.
E ninguém- absolutamente ninguém- criminaliza o presidente da República pela omissão frente à pandemia nem às queimadas na Amazônia e no Pantanal.
Jair Bolsonaro está blindado. E o projeto de destruição de um país segue a todo vapor.