A nossa Bandeira é um símbolo nacional

Coaracy Fonseca – é promotor de Justiça e ex-procurador Geral de Justiça de Alagoas 

Causa-me indignação profunda ver a Bandeira do Brasil sendo utilizada por sujeitos de extrema-direita e partidarizada. Tal conduta fere a Constituição e deve ser combatida pelos meios legais.

Vivemos numa democracia, apesar de suas fragilidades, mas usar a nossa Bandeira para, em inglês, prestar homenagem a um fora da lei americano orça pelo ridículo e absurdo.

O nome do bandido gringo eu não vou citar, pois não existe nele nada que atraia admiração, exceto nojo e asco. Viva o Supremo Tribunal Federal que defendeu a Carta da República.

A Suprema Corte tem sido forte como guardiã dos nossos valores pétreos. Mas sinto que um segmento endinheirado da população pretende entregar as nossas riquezas aos gringos da América do Norte e, para tanto, buscam implantar um golpe de estado, tornando o País um Estado Policial.

Deus nos livre de um Estado de Polícia. Se os negros e pobres bem soubessem correriam para o lado oposto, só um insano busca a própria morte.

Nossa Bandeira foi expropriada por movimentos contrários à liberdade. Nossas florestas estão sendo destruídas por movimentos contrários à liberdade. Nossos direitos estão sendo extintos por movimentos contrários à liberdade. As condutas nefastas não param por aí.

No entanto, como cidadão, esperava que o Governo do Brasil adotasse medidas mais fortes contra os terroristas que querem acabar com o nosso País, através do medo e da violência.

O Governo Federal deve resgatar a nossa Bandeira e lutar com força, se preciso, contra os partidários da ditadura.

Os progressistas e democratas devem ir às ruas e gritar: a nossa língua é o português e nenhum americano do norte nos levará à escravidão e acabará com os nossos empregos.

Ser manso não é ser covarde. É possível protestar pacificamente contra a intervenção estrangeira em nosso País. É verdade que já vivemos o capitalismo de vigilância, mas esta é outra história.

Quem idolatra a polícia ofereça um quarto em sua casa e conviva com o agente público. A polícia que eu respeito é a que mantém a ordem, com respeito aos direitos humanos.

Sou contra a polícia que mata, pois não vejo tal prática como política de segurança pública. Este comportamento tem um viés ideológico, fomenta uma guerra infinda e é o caldo de cultura das milícias.

Por derradeiro, se eu tivesse o poder de falar com o Presidente Lula, como tive um dia, faria apenas dois pedidos: resgate os símbolos nacionais, art.13 da CF, seja, dentro da lei, mais duro contra os terroristas que querem vender o nosso Brasil aos americanos do norte.

Amanhã é dia de festa!

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