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A história de Ana Paula, que foi proibida de se vacinar; Prefeitura explica caso

Ana Paula Teixeira Lins, 41 anos, trabalha na Secretaria Estadual de Educação. É da assessoria de Comunicação.

As redes sociais anunciaram que trabalhadores da Educação poderiam ser vacinados a partir deste sábado.

Ela foi ao Maceió Shopping, um dos 8 postos espalhados pela capital. Ficou 4 horas na fila “em uma aglomeração horrorosa, mal organizada e sem distanciamento social”.

Chegando sua vez, recebeu um não.

‘Pois o pessoal da triagem disse que eu não podia ser imunizada porque não era lotada em escola”.

“Detalhe: eu sou anêmica e estou há um ano trancada em casa. E também não posso entrar no grupo das comorbidades porque a minha anemia não é a falciforme. Também sofro com rinite alérgica que também não entra na lista de comorbidades”.

Ana Paula viu mais:

“Vi outros casos também de gente tendo a imunização negada porque era morador de Maceió, mas trabalhava em Arapiraca. Essa pessoa vai ser forçada a se vacinar em Arapiraca”.

“Fora que, quando você chega no Maceió Shopping não tem ninguém pra lhe dar informação. Você não sabe qual fila deve pegar, ninguém organiza nada. Eu poderia ter poupado minha saúde se tivesse ao menos pessoas na entrada do posto de vacinação dando informações”.

Questionada, a assessoria da Saúde municipal explicou:

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece, mais uma vez, que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação dos trabalhadores da Educação Básica e Superior em Maceió os que atuam em creches, pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio, além do ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 

A Secretaria esclarece, também, que não integram o grupo prioritário, na atual fase da campanha, trabalhadores que atuam na área administrativa das secretarias de Educação ou que estejam cedidos, bem como profissionais que atuem fora da educação básica ou ensino superior, como escolas de idiomas e cursinhos preparatórios.

Para se vacinar, a categoria precisa apresentar documento com foto e CPF, documento que comprove vínculo ativo do profissional com a escola ou declaração emitida pela instituição de ensino que seja situada em Maceió, com original e cópia.

Por fim, no caso de contracheque, é preciso que nele conste, de forma clara, o nome da escola, em Maceió, que o trabalhador é vinculado.

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