Não há dúvidas: o presidente da Câmara é um hábil articulador político, de couro grosso, com disposição de atacar e ser atacado nesta seara que Brasília cultiva em torno de vastas plantações de Poder.
Prova disso foi o que aconteceu no palanque ao lado de Jair Bolsonaro: Lira escutou aplausos e até brincou com os bolsonaristas.
Porque ele sabia: os bolsonaristas alagoanos não atacam Lira, caminho diferente dos seguidores presidenciais nas redes. Eles espinafram e fazem campanha contra a reeleição do parlamentar.
Tarefa difícil para os que gritam “mito, mito”. Mas o sacrifício- parece- vale a pena.