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A 4 meses das eleições, candidatos não apresentam propostas de Governo

A presença de Fernando Collor no palanque estadual força Rodrigo Cunha, Paulo Dantas e Rui Palmeira a apresentar propostas de Governo, indo além do manjado messianismo ou atributos físicos como elementos capazes de vencer problemas sociais, falta de acesso a saneamento básico, coleta de lixo deficitária (principalmente em Maceió), saúde das pessoas, meio ambiente, fome.

Se fosse um país, Alagoas seria um dos mais desiguais do mundo. Descaso em especial da nossa classe política, transformando eleições em fabriquetas de ódio entre grupos, sem que existam alternativas para as nossas crises.

Quantos milhares de alagoanos estão com fome e quais candidatos apresentam soluções a curtíssimo prazo? Quem irá se posicionar, com alguma alternativa, para os bairros afundando por causa da Braskem? Como resolver as cheias e deslizamentos afetando os mais pobres entre os mais pobres, sem se adiarem soluções?

A pouco mais de 4 meses das eleições, o ambiente alagoano interessa menos aos candidatos ao Governo e maiores são os projetos de poder.

Os programas de Governo seguem desconhecidos. Aqui e ali se fala de um Wi-fi em todas cidades, uma “revolução” na saúde e educação, sem uma agenda real para o mundo real, não o encantado das redes sociais.

Sem isso, Alagoas segue tendo um orçamento bilionário mas a eficiência do gasto público para o público (o povo) nos projeta para o mesmo lugar, numa realidade em movimento.

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