Sul21
O crescente número de ateus e agnósticos no Brasil e no mundo tem feito com que muitos destes passem a ver o Natal não mais como uma data religiosa.
Seria apenas mais uma alteração num evento que já foi pagão, que tornou-se religioso por obra da Igreja Católica e, entre outras aventuras, recebeu um Papai Noel chamado Nicolau um bispo nascido na Turquia em 284 d.C que deixava saquinhos com moedas próximos às chaminés das casas e que ganhou as cores da Coca Cola em 1931, durante uma bem-sucedida campanha publicitária.
Segundo o IBGE, o número brasileiros que declararam não ter religião no último censo, incluindo os ateus, cresceu de 1% nos anos 70 para 7,3% em 2010. O fenômeno é mundial. A American Physical Society fez uma pesquisa na Austrália, Áustria, Canadá, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca. Destes, os tchecos revelaram-se os mais religiosos, com 60%.
O menor número foi encontrado na Holanda. A entidade projetou as tendências no país para 2050, chegando à conclusão de que 70% dos holandeses não terão religião na metade do século XXI. Nos Estados Unidos, o número daqueles que se identificam como cristãos teve uma queda de 10% nos últimos 20 anos, passando de 86 para 76%.