O ex-primeiro ministro de Portugal Marcello Caetano, chefe de governo da ditadura, terminou seus dias no Brasil, tratado como intelectual e se afinando com a cultura brasileira da impunidade.
O Anjo da Morte, Josef Mengele, médico dos horrores do nazismo, nunca foi julgado por seus crimes. Viveu mansamente no Brasil até o fim.
Nem se fala mais na prisão de Jair Bolsonaro. Nem o centrão quer e procura uma anistia aos golpistas do 8 de janeiro para “pacificar o Brasil”.
Como foi a anistia para o fim da ditadura: deixou livres os criminosos que torturaram e mataram, com a justificativa de destensionar a futura implantação da democracia.
Não é estranho se, em nome da governabilidade, o presidente Lula aceitar a manobra.
Afinal, sempre foi assim.