O deputado Davi Maia é a estrela que sobrou do DEM em Alagoas, que pode ainda receber Bruno Toledo e Cibele Moura.
Maia terá de dividir seu brilho com o policial federal Flávio Moreno, do PSL, que lançou por conta própria sua candidatura ao Senado em 2022, misturando discurso ultraconservador pró-Jair Bolsonaro e um misticismo exagerado à figura do capitão. Basta ver que, em suas redes sociais, repete que a esquerda e o comunismo são os principais problemas do Brasil. O Whatsapp é a sua leitura obrigatória.
Diferente de outros estados, como Bahia e Goiás, o DEM alagoano virou uma legenda nanica. Esteve junto ao PSDB nos oito anos do Governo Teotonio Vilela Filho e nos oito anos da Prefeitura de Rui Palmeira.
Saindo do poder, o Democratas colapsou. Davi Maia era cotado a disputar uma vaga de deputado federal. Mudou de ideia pelo altíssimo risco de derrota. Vai disputar a reeleição.
A fusão DEM-PSL mostra: não é o cronograma de ideias que está em jogo. Os fundos eleitorais das duas legendas, somados, dão R$ 320 milhões. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), é tratado como postulante ao Palácio do Planalto.
Mas o partido tem cargos importantes na era Bolsonaro. Onyz “nome de chuveiro” Lorenzoni é ministro; Tereza Cristina também.
Mas Luciano Bivar, chefão do PSL, não quer ouvir falar de Bolsonaro, eleito pelo PSL em 2018 e hoje sem partido.
A fusão buscará novas vaga para os dois na Esplanada.