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Há braços: abraços

É preciso a qualquer hora pegar o teclado e reafirmar há braços, abraços! Porque os que desejam nos privar da arte, da ciência e da inteligência não vencerão nossa poesia de resistência!

E neste final de tempos somos arrastados ao descalabro anunciado, com tiros e perseguições, exibições de violências, gritos de irmãs e de mães, gritos de dor sem clemência, o inferno da inocência normalizado pela ausência de humanidade.

O país da desigualdade, da maldade, da saudade nossa de cada corpo tombado. Não pode ser naturalizado, pois viver não é pecado, é sagrado!

O peso das notícias tantas, das injustiças tamanhas, nos cansa o amanhã. Desde agora o temor de alguém, algo ou alguma coisa, no gatilho da paranoia institucionalizada, em raivas, trapaças, ciladas!

Ânsia de paz, afastamento, alienação, não!

Participação!

Opinião, adesão, movimentação! É assim que a vida trabalha no benefício dos jardins. É no rodopio poético a saltar sobre os problemas que recebo e percebo a visita dos colibris.

Sim, há cores! Os amores sintonizam com sabores. E mesmo nas dores, sabemos do quanto é necessário cultivar as nossas flores!

Floradas de animação!

Sequência de revoluções no silêncio dos corações quentes, no afiar das línguas e reelaborar das mentes.

Há braços, neste espaço. Abraços!

 

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