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Resistência sem alarde

Os postos do pensamento não podem ser esvaziados de textos, sejam estes longos ou breves, concluídos ou inacabados. Urge que escrevamos o que pensamos, para a partilha do que descobrimos nas andanças pelos livros e pelas estradas, todos caminhos.

O desgosto causado pela aparente perda, sob a fumaça do mal contemporâneo, deve servir de adubo aos sonhos que estão sendo defendidos. Ser alegre é preciso. Ser corajoso é essencial.

Menos vacuidade em oferta à ortodoxia e suas arrogantes expressões de branquitude legítima. Mais ocupações. Multiplicações de quilombos. Resistência poética ou profética. O amor não arreda.

Nesse ensejo de pisar no chão das gentes nossas, finco esse texto simbólico sem alarde.

Digo ao sol e ao vento que fico.

Ficando escrevo poemas e desenho setas. Nada parou, além daquele que esqueceu quem é.

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