As caras e bocas do chuvoso ministro da Educação, Abraham Weintraub, logo após o vazamento da prova do Enem, são um caso de estudo à parte: dos que sentem falta dos tempos tribais da humanidade.
Quando vigorava a lei mais antiga do mundo: olho por olho dente por dente.
Incrível? Sim.
“Escangalhar ao máximo” a vida de quem vazou o exame
Vai se arrepender “amargamente de um dia ter vindo ao mundo”
“Eu sou uma pessoa que acha que as punições no Brasil são leves”
Foram frases para causar impacto nas redes? Também. Mas, e se o ministro fosse o dono das leis, já se sabe onde estariam seus críticos.
Em tempos de instituições silenciosas e panelas esquecidas nos armários, vale a lei dos homens cheios de ódio e sangue nos olhos.
