Violência escolar

Por mais que o desdobramento do casal busque normas acauteladoras na tentativa de ajustamento no garoto problema, os pequenos conflitos geram recalques

Geraldo Menezes Barbosa- jornalista e escritor- Diário do Nordeste

Na inflorescência da vida onde se instala o reinado das crianças, constitui-se também o nascedouro dos destinos dos seres humanos, todos obedientes ao poder inato da DNA, essa estrutura genética e funcional dos seres vivos.

No seio das famílias os pais vão se surpreendendo com o caleidoscópio comportamental dos filhos.

Inteligentes, dóceis, indecisos ou fleumáticos, outros egoístas, alguns agressivos, o que desperta cuidados e a interferência educacional paterna, às vezes enérgica.

Por mais que o desdobramento do casal busque normas acauteladoras na tentativa de ajustamento no garoto problema, os pequenos conflitos geram recalques.

São esses meninos as vítimas de sua herança original. Alguns corpúsculos do conjunto celular de sua DNA determinam os atos anormais onde os impulsos de violência podem gerar desgastes na estrutura pacífica do lar.

Ao participar da comunidade escolar, o aluno problema tenta adotar as orientações disciplinares refreando impulsos, por certo tempo. Ao menor gesto de rebeldia pode revelar-se até em um assassino, causando tragédias imprevisíveis, que tanto acabrunham a sociedade. É a violência nas escolas.

Os setores de segurança dos colégios devem ser treinados para interagir como apoio educacional e vigilância junto a esses alunos problemas, com assessoria dos pais, em forma de ação preventiva permanente, como garantia da vida de sua comunidade educacional, que prepara homens e seus valores morais e culturais para a sociedade.

Combater a violência na escola é educar para a paz.

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