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Vilela fala em compromisso com militares, mas não oferece prazos a realinhamento

Em coletiva à imprensa, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) decidiu que o realinhamento salarial dos militares será discutido no próximo ano e condicionou a continuação das negociações ao fim do movimento, que faz operação tartaruga no Estado.

“Tenho compromisso com isso e sempre disse que faria logo que houvesse espaço na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Estamos recalculando as projeções para o próximo ano e estou confiante de que vamos atender esse pleito. Vou fazer de tudo para resolver a questão, que também vai depender da finalização do movimento”, disse.

Veja versão do Governo para reunião com militares:

Em entrevista coletiva à imprensa, o governador Teotonio Vilela Filho reafirmou o compromisso com o realinhamento salarial da Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBMAL). O chefe do Executivo destacou que estão sendo discutidos meios para atender ao pleito da tropa e melhorar a segurança da população alagoana.

“Tenho compromisso com isso e sempre disse que faria logo que houvesse espaço na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Estamos recalculando as projeções para o próximo ano e estou confiante de que vamos atender esse pleito. Vou fazer de tudo para resolver a questão, que também vai depender da finalização do movimento”, disse.

Teotonio Vilela ressaltou que está disposto a manter a conversa com os líderes do movimento e a analisar todos os pontos de pauta. “Quero tomar conhecimento das propostas e, assim, tratar com maior atenção cada uma. A segurança é uma das prioridades do nosso governo A sociedade precisa da polícia na rua protegendo as famílias”.

Segundo ele, a situação precisa ser tratada com responsabilidade. “Temos que lembrar que já houve governo que, por ceder a pressões salariais sem ter condições, atrasou o salário dos servidores por oito meses. Nunca atrasamos um dia”, expôs o governador, que lembrou ainda dos investimentos realizados pelo Governo.

“Estamos colocando R$ 160 milhões para estruturar a segurança pública. Nunca foi investido isso. Fizemos concurso para Polícias Militar e Civil para ampliar o número de policiais nas ruas e o próximo da fila é o Corpo de Bombeiros”, afirmou. “Já chamei a reserva técnica de 2007 por duas etapas e chamar a reserva do último concurso vai depender da LRF”.

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