reporternordeste.com.br/Com Gazeta
A onda de violência em Alagoas- que acabou na morte do subtenente José Roque Carlos, executado na última segunda feira dentro da Escola Superior de Magistratura (Esmal)- fez o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) “lamentar” o incidente e que o Executivo vem “refletindo” sobre a melhor maneira de se combater o crime, no Estado.
“Sempre que morre alguém, é preciso que se lamente e que se reflita sobre a melhor maneira de combater a violência. E é isso que temos feito todos os dias”, disse. As declarações foram dadas na Barra de São Miguel, durante entrega de 32 casas às vítimas de um deslizamento de barreira- durante as chuvas- em 2009.
É um esforço muito grande e não vamos arrefecer. Temos parceria com o governo federal e é uma luta sem trégua. E estamos confiantes de que vamos colher resultados bastante positivos pela frente, com relação, também, à segurança pública, disse o governador.
Desde quando assumiu o Governo, este ano, Vilela lançou três planos de segurança- o primeiro deles em março, com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Mesmo assim, a barbaridade dos crimes não diminuiu. Uma dona de casa foi morta e esquartejada no conjunto Carminha, por traficantes; no final de julho, um policial federal foi morto dentro do carro dele por um menor, em plena avenida Jatiúca- uma das mais movimentadas da capital.
As declarações foram dadas após Vilela ser questionado pela Gazeta sobre as críticas do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, à estrutura da segurança pública e à forma física de militares barrigudos. Para o chefe do Executivo, o momento seria de reflexão sobre a melhor maneira de se combater a violência.