Repórter Nordeste

Veleiro de ‘Piratas do Caribe’ afunda, deixa um morto e um desaparecido

Agência O Globo

Foto:Reprodução

As horas finais do veleiro HMS Bounty foram marcadas por imagens dramáticas dignas dos filmes de Hollywood que estrelou. A Guarda Costeira resgatou, na última segunda-feira (29), 14 integrantes da tripulação enquanto o barco afundava em meio a ondas de até nove metros causadas pela tormenta Sandy na costa da Carolina do Norte. Horas depois, os socorristas encontraram um dos desaparecidos, uma mulher identificada como Claudene Christian, que estava inconsciente e morreu ao chegar ao hospital. O capitão do veleiro, Robin Walbridge, de 63 anos, continua desaparecido.

Quando o primeiro helicóptero de resgate chegou, a única parte visível da embarcação – uma réplica de um navio britânico do século XVIII – era uma luz na parte mais alta de um dos mastros submersos. As águas agitadas do Oceano Atlântico já haviam levado o resto.

A embarcação deveria chegar a São Petersburgo, na Rússia, em novembro, onde ficaria no porto durante o inverno. O veleiro foi construído originalmente para o filme “O Grande Motim”, de 1962, estrelado por Marlon Brando, e também foi usado em outras gravações, entre elas os filmes da série “Piratas do Caribe”.

O barco havia partido na última quinta-feira de Connecticut com uma triupulação de 11 homens e cinco mulheres, entre 20 e 63 anos. Todos já sabiam que seria uma travessia perigosa. “Essa será uma viagem difícil para o Bounty”, dizia uma mensagem difundida na página do veleiro no Facebook, que incluía um mapa com as coordenadas e imagens de satélite da tormenta.

Tracie Simonin, diretora da Organização do HMS Bounty, disse que a tripulação tentou escapar do poder de Sandy

“Era algo de que tanto nós como o capitão já estávamos conscientes”, afirmou.

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