A conversa entre o presidente estadual do PT de Alagoas, Ricardo Barbosa, e o ex-presidente Lula, em São Paulo, durou 2 horas. Encontro informal, disse Barbosa ao blog.
Foi a primeira vez que ambos se encontraram desde o final de agosto, quando Lula passou, em caravana, pelo Nordeste.
Primeiro- explica Ricardo Barbosa- o PT alagoano tem autonomia para fechar alianças locais.
Ou seja: não há decisões de cima para baixo.
Segundo: levou-se em conta que o senador Renan Calheiros (PMDB) mudou de posição quanto a Michel Temer, apesar de Calheiros ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff.
Renan, além de estar do lado contrário ao presidente, foi contra a reforma trabalhista.
Daí, o PT alagoano começou o que Ricardo chamou de “reaproximação”.
Existe, “informalmente” (palavras dele) um debate sobre a aliança com Renan Calheiros e Renan Filho. Mas nada definido.
A partir do retorno de Ricardo a Maceió, começa o “debate oficial” (também palavras dele).
Essa reaproximação pode incluir discussão em torno de cargos no Governo estadual. Ou não.
Ricardo não adiantou quais espaços. O blog revelou o assunto ontem (veja neste espaço).