União das oposições derrota Bolsonaro em 2022?

A união das oposições nos Estados Unidos foi um ponto importante na derrota de Donald Trump, que se revelou “o maior dos governates incidentais”, na análise do cientista político Sérgio Abranches.

Populista, Trump teve pouco fôlego na presidência.

Trump assumiu a presidência americana fabricando cortina de fumaça e factoides.

“Trump foi eleito em pleito atípico, de forma inesperada. Veio de fora do sistema político, ganhou de maneira expressiva e, aí, afronta as regras da democracia todo o tempo. Ele faz um governo de mobilização, que apela aos seguidores, atiçando-os enquanto não governa”, avaliou, em entrevista ao Estado de Minas.

E no Brasil?

Abranches avalia que a união das oposições derrota Jair Bolsonaro em 2022.

Só que há um problema:

“A única diferença é que não temos a oposição que os EUA tiveram. Não temos uma liderança com credibilidade, capacidade — e nem a disposição — de fazer uma frente ampla para enfrentar o governante incidental. É o que me preocupa”.

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