Um esquema dos institutos de pesquisa fajutos

O Ministério Público de Goiás descobriu um esquema envolvendo o institutos de pesquisa.

São empresas que nasceram da noite para o dia e não são contratadas para fazerem pesquisas. Ao contrário: estes institutos se auto financiam.

Além disso, as pesquisas eleitorais são realizadas, em alguns casos, em um único bairro de um determinado município ou instituto simplesmente inventa um bairro, mostrando a tendência para determinado candidato.

Causou estranheza para nós. As empresas de pesquisas são empresas que vivem de prestar serviço e cobrar por isso. Elas não dispõem de recursos próprios para fazer milhares de pesquisas em centenas de municípios com recursos próprios”, relata à Agência Brasil João Francisco Meira, presidente do Conselho de Opinião Pública da Abep.

Abel é Associação Brasileira de Pesquisa, “com lista de nomes e endereços de empresas que informavam ter realizado pesquisas eleitorais com recursos próprios no ano de 2020”, informa Agência Brasil.

“Segundo a planilha, essas empresas registraram quase 1.300 pesquisas na Justiça Eleitoral até a terceira semana de agosto, valor total até R$ 27 milhões. Sete de cada dez pesquisas registradas teriam sido custeadas com recursos das próprias empresas”, diz a agência.

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