Na madrugada de terça-feira (11/03), a Ucrânia lançou uma ofensiva em larga escala contra Moscou, resultando no que é considerado o maior ataque de drones à capital russa até o momento.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que um total de 337 drones foram lançados, dos quais 91 tinham como alvo Moscou. Até o momento, o ataque resultou em pelo menos duas mortes e 18 feridos, além de provocar incêndios significativos e a paralisação das operações em aeroportos e estações de trem na região.
O presidente da Câmara de Moscou, Sergei Sobyanin, destacou a magnitude do ataque, que causou danos em pelo menos sete apartamentos e forçou a evacuação de residentes em um edifício de vários andares no distrito de Ramenskoye, localizado a cerca de 50 km do Kremlin.
O governador da região, Andrei Vorobyov, confirmou a informação sobre as vítimas e ressaltou a gravidade da situação.
Em resposta ao ataque, a autoridade de aviação da Rússia anunciou a suspensão dos voos em todos os quatro aeroportos de Moscou, além de outras interrupções em aeroportos nas regiões de Yaroslavl e Nizhny Novgorod, localizadas a leste da capital.
Este ataque ocorre em um contexto delicado de negociações de paz que estão sendo realizadas em Jeddah, na Arábia Saudita. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa das discussões que incluem delegações dos Estados Unidos, marcando o primeiro contato diplomático público entre os dois países desde um incidente de alta tensão no Salão Oval da Casa Branca no final de fevereiro.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia divulgou um vídeo mostrando a chegada da delegação ucraniana às negociações, sinalizando uma tentativa de buscar um caminho para a paz em meio à escalada do conflito.
*Com Agências