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Três anos depois, plano Brasil Mais Seguro ainda é promessa

Se o plano Brasil Mais Seguro estivesse funcionando, ações do tráfico de drogas do presídio para o lado de fora não seriam executadas.

Assim como não teríamos um Instituto Médico Legal em petição de miséria, no improviso e é assim há oitenta anos.

A necessidade de reformulação do Governo Federal em cima do plano é urgente.

Foi uma promessa grande demais. E deve ser posta em prática: mais policiais, mais presídios, mais participação de todas secretarias do Governo- com todas as cidades.

Teríamos ainda uma corregedoria nas polícias funcionando e não acatando as leis dos criminosos fardados.

O plano Brasil Mais Seguro é resultado de uma promessa que não funcionou.

Também não existiu planejamento local para execução.

O tráfico possui discursos e leis próprias.

E sabe que os jovens são uma mão de obra farta nas esquinas alagoanas.

Não é à tôa que os jovens matam e morrem mais.

Se o Cepa estivesse com toda a sua estrutura funcionando nestes três anos- por exemplo- as piscinas semi-olímpicas, as quadras poliesportivas, o centro de artes teriam muito a mostrar em resultado.

O Cepa está a menos de um quilômetro do local onde o terceiro ônibus foi queimado.

Se as escolas em tempo integral existissem, quantas turmas de jovens com conhecimentos em artes, música, esportes, formação profissional ou preparados para o ensino universitário não teriam ajudado Alagoas a mudar sua imagem dentro e fora de si mesma?

Seriam três anos.

Jovens com capacidade de decisão, influenciando mais jovens até que os índices sociais pudessem ser alterados.

Os ônibus queimados simbolicamente são velas de aniversário do Brasil Mais Seguro.

Acesas pelo mundo do crime e apagadas pelo Estado- que ainda enxuga gelo.

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