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Traído, Rui Palmeira fica ou sai do PSDB?

A derrota do PSDB nacionalmente, o acordo entre Renan Calheiros e Teotonio Vilela e o endurecimento da política econômica na reeleição de Dilma Rousseff mostram que 2015 será ano de mudança.

Neste ano, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) deverá decidir sobre sua permanência – ou não- no PSDB.

No ninho tucano, Rui recebeu duas rasteiras espetaculares.

A primeira foi em 2010, quando o partido apostou na eleição, a deputado federal, de Alexandre Toledo, então prefeito de Penedo.

Rui ganhou a votação a federal e Alexandre, derrotado, ganhou prêmio de consolação: a Secretaria Estadual de Saúde, das mãos do governador Vilela.

Porém, a nau da trairagem foi ativada pela 2ª vez, ano passado.

De posse do acordo com Renan Filho, Téo Vilela lançou Eduardo Tavares na disputa ao Governo. Frustou as chances do vice José Thomáz Nonô em ocupar o posto de herdeiro do Palácio República dos Palmares; golpeou, na nuca, o presidente municipal do PSDB, Marco Fireman, cotado para assumir o espaço vazio; e traiu Eduardo Tavares, que se negou a ser ator principal no circo eleitoral.

Rui Palmeira sempre disse que nunca foi consultado sobre os destinos eleitorais do PSDB alagoano, em 2014.

Em 2016, o prefeito vai à reeleição sem um primeiro mandato com medidas sociais de impacto. Diga-se a saúde, por exemplo, cujos postos ainda estão sob reforma.

E- se continuar na legenda- Rui ficará onde está: no terceiro escalão, almoçando na cozinha do partido, armando a escada aos sucessores da família Vilela.

Ou não.

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