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Tomógrafo do maior hospital público de Alagoas quebra e gera fila para exames

O maior hospital de Alagoas, o HGE, está com o tomógrafo quebrado e também falta contraste. Somente no Resguardo, há dois pacientes na fila de espera para o tomógrafo. Um deles aguarda há 9 dias.

Alagoas tem mais de 5 bilhões de reais em caixa, para o Governo gastar onde quiser, construiu novos hospitais na pandemia, abriu mais leitos nos hospitais. E o HGE está com tomógrafo quebrado. Este equipamento tem mais de 10 anos de uso e pacientes com sobrepeso enfrentam constrangimento. Não raro ele quebra no instante em que alguém de mais peso faz o exame.

O HDT não tem tomógrafo e todos os pacientes precisam ser encaminhados para o HGE, se precisarem do aparelho. Os hospitais da mulher e metropolitano têm, cada um, um tomógrafo. Se o aparelho de um deles quebra, a fila no HGE aumenta.

A família de uma senhora que está no Resguardo do HGE disse que o contraste custa pouco mais de r$ 100. Eles têm o dinheiro para comprar. Mas o HGE não aceita.

A solução é transferir os pacientes para o Hospital da Mulher. Lá, o tomógrafo está funcionando. Mas a burocracia emperra as coisas. É mais fácil construir, sozinho, a Arca de Noé que levar um paciente de um hospital a outro para exames.

E agora? Quem resolve o problema?

 

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