Toffoli decide encerrar ação que pedia prisão de Moraes

O ministro do STF, Diaz Tofolli faz palestra no seminário para celebrar os 30 anos da Constituição Federal e os 70 anos das Declarações Americana e Universal, promovido pelo o Ministério de Direitos Humanos e UniCeub.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, indeferiu uma representação que solicitava a prisão de Alexandre de Moraes.

A petição foi apresentada pela família de Clériston da Cunha, conhecido como Clezão, que faleceu aos 46 anos no presídio Papuda.

O documento atribuía a Moraes práticas de abuso de autoridade, maus-tratos, tortura e prevaricação, pedindo uma pena de até 31 anos de prisão.

A petição destacava um parecer favorável à soltura de Clériston emitido pela Procuradoria-Geral da República, juntamente com laudos médicos que indicavam problemas de saúde do detento.

Toffoli concluiu que mesmo se o pedido de liberdade provisória fosse analisado, isso não garantiria a revogação ou concessão de prisão domiciliar, nem preveniria a morte de Clezão.

O Ministro também enfatizou que a falta de reavaliação da prisão preventiva a cada 90 dias, conforme previsto no Código de Processo Penal, não resulta em sua revogação automática.

Além disso, ao negar seguimento à petição, Toffoli criticou a falta de embasamento jurídico nos argumentos contra Moraes, qualificando a representação como “panfletária”.

O Ministro também está avaliando outro caso envolvendo o empresário Roberto Mantovani e Alexandre Barci, filho de Moraes, durante um incidente no aeroporto internacional de Roma, na Itália, mantendo o vídeo da confusão em sigilo.

*Com Agências

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