Conheço os custos da dura prova de perder alguém bruscamente, pelas mãos crespas do crime.
Solidarizo com todos os repúdios à violência que circularam hoje pelas redes sociais.
Não preciso conhecer o indivíduo, para saber seu valor para o círculo de família e amigos; para a sociedade.
No entanto, sinto-me no dever de estender essa corrente por sobre os bairros periféricos de Maceió, e envolver nela todas as outras vítimas, que infelizmente passaram despercebidas.
Meu sentimento aos familiares do jovem/menino de 14 anos, morador do Jacintinho, que foi assassinado na frente de seu pai.
Outro que morreu no posto de gasolina em Jacarecica.
Todos os que foram mortos e enterrados pelas cinzas do preconceito midiático dos cristãos.
A todos os que poderiam tornarem-se excelentes profissionais alagoanos, mas tiveram a jornada interrompida pelo crime organizado, pela desorganização do Estado, pela miséria moral que nos castiga!
Minha solidariedade não tem classe social.
Não tem geografia.
A vida está sendo destruída, e isso é intolerável! Inaceitável!
Às vítimas, a Luz da Misericódia! Aos familiares o único consolo possível: a fé na energia criadora, que a todos resgata; que tudo renova…Deus.
A nós outros, a obrigação de nos tornarmos todos defensores e protetores do direito integral e incondicional de viver. Sem vírgulas, pontos ou reticências…viver!