As histórias de perseguição ao poder que a contemporaneidade brasileira testemunha são dignas de amplo estudo.
O país que se desloca ideologicamente em blocos de força política, tem no Norte e Nordeste os elementos de resistência aos propósitos neocolonizadores do Sul e Sudeste.
No Distrito Federal a guerra de influências engole em chamas de correlação de forças uns e outros, até que os sobreviventes ergam a bandeira da negociação e finquem domínio no cenário que agrega interesses eleitoreiros e liberais.
Eis a borda do poder.
No entanto, é na subterrânea plataforma dos fazeres classistas refinados, que o movimento se intensifica! Personagens de elite, tarjados por relações de altas cortes no judiciário do país, foram descobertos a tramar mais um golpe na República, tentando criar caminhos para um impeachment do presidente Lula.
No cenário, a juíza Gabriela Hardt, deputado federal Deltan Dallagnol e senador Sergio Moro, os articuladores da maior injustiça (aceita) neste período republicano, que derrubou uma presidente eleita, prendeu um estadista inocente e entregou a faixa de presidente do Brasil a um personagem saído do hades político carioca.
Eles seguem juntos para tentar desestabilizar o governo popular de Luiz Inácio, associando seu partido ao PCC, organização criminosa.
Eles não se guiam por princípios éticos, pois acreditam construtores de uma ética mais apropriada aos seus interesses de classe, casta, figurando como deuses em um Olimpo brasileiro asséptico, fundamentalista, xenofóbico, homofóbico, racista e campeão em desumanidade.
Para quem acredita que Lula tenha cometido algum erro em suas falas, asseveramos que descansem seus corações. Na verdade, as falas do presidente apenas revelaram os movimentos subterrâneos que já estavam em curso.
Curitiba talvez não mereça, mas se tornou insígnia de traição à República Brasileira graças aos seguidores de Bolsonaro e Moro.
Lula está no Brasil para movimentar o xadrez da inteligência fina, muito acima das reações dos mimados. É o nosso presidente e sua força está nas duras experiências que apenas ele vivenciou, podendo retirar delas a defesa vitoriosa da nossa democracia.
Como não seguir apoiando Lula?
