O mundo despertou mais humanitário nesta segunda, 09 de junho?
Os efeitos de uma expedição em águas internacionais como resposta à inação global frente ao morticínio de civis, genocídio ou limpeza étnica encabeçada pelo estado de Israel sob a conivência das nações ditas poderosas, podem ser sentidos nas caixas de e-mail das autoridades e órgãos nacionais e internacionais, manifestações escritas e faladas nas redes sociais, como o pulsar de um grande coração, remendando diferenças culturais sob a batuta de uma amor incondicional, que é uma aliança pela vida em meio aos trinados da morte.
A Flotilha da Liberdade entrou para a história e nem mesmo as garras de Israel e do sionismo poderão deter sua mensagem.
Entre a tripulação plurinacional que avançou pelas águas rumo a Gaza levando suprimentos alimentares, remédios, água e fórmula para alimentar bebês, o brasileiro Thiago Ávila levou consigo o brilho verde e amarelo que reúne milhares em torno da incursão pacífica, que foi interceptada nas águas internacionais como mais uma das ilegalidades de Israel.
Durante o percurso a tripulação manteve contato com o mundo pedindo cobertura para a navegação e seus tripulantes, e por isso foi vítima da ironia sionista que designou de “barco das selfies” diminuindo a luta política humanitária que navegava ali.
Israel sequestrou os tripulantes após obrigá-los a jogar aparelhos celulares e computadores nas águas do mar, mantendo-os agora incomunicáveis. Dizendo em nota sarcástica que devolveria os tripulantes para os seus países, não recebe a confiança do mundo e por causa disso, as redes sociais se tornaram instrumento de manifestação de apoio e pressão aos países, para que exijam a integridade dos seus cidadãos e seus retornos imediatos.
A ação política orquestrada pelo barco Madleen quebrou parte do gelo global que mantém intacta a violência de Israel.
A Agência Brasil já comunicou manifestação do presidente Lula sobre a detenção do ativista brasileiro Thiago Ávila por Israel, mas a nação está esperando mais firmeza do governo brasileiro com relação a esta ação imediata e contra o genocídio em Gaza.
Apoiar a Palestina se tornou sinônimo de preservação da essência humana.