Repórter Nordeste

Tentativa de agressão de Olavo Calheiros contra CQC revolta internautas alagoanos

A tentativa de agressão do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB) contra o repórter do Custe o Que Custar (CQC), Ronald Rios, virou um dos assuntos mais comentados do twitter, logo após a exibição do programa, na TV Bandeirantes. O repórter perguntava sobre os gastos da Mesa Diretora com biblioteca e uma escola legislativa fantasma.

“Seu f.. da p…. Seu vagabundo”, disse Calheiros, logo após tentar dar um soco no repórter, com a mão direita.

“Tenho orgulho de ser alagoano. Tenho vergonha dessa corja de pilantras que falam em nome de Alagoas”, disse o internauta Antônio Jacinto Índio. “Alagoas se torna folclore nacional não por possuir essas coisas que vimos no @cqc, mas por assistí-las, refletir sobre e mantê-las em cena”, reclamou Mário Júnior. “O nome de Olavo Calheiros é um dos assuntos mais comentados no Twitter. isso que é ser audiência negativa. Dá-lhe irmão de Renan Calheiros”, disse Kléverson Levy.

O Repórter Alagoas havia adiantado, na semana passada, durante a gravação do programa na Assembleia, a tentativa de agressão. A produção do CQC não registrou queixa.

‘Nenhum centavo’

Na matéria, o 1o secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor (PMN), admitiu que a Casa de Tavares Bastos não gasta “nenhum centavo” para manter uma biblioteca e uma escola legislativa, que só existe no papel Foram R$ 5 milhões, nos últimos anos.

“A Casa Legislativa não oferece serviços. Os banheiros estão fechados por falta de papel higiênico”, disse João Henrique Caldas (PT do B).

O líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado Marquinhos Madeira, fugia da produção do programa e pedia que as informações fossem apuradas com integrantes da Mesa Diretora.

Já o deputado Temóteo Correia (DEM) admitiu que compra votos para se eleger. E ainda destratou os eleitores. Disse que, durante uma campanha, não beija “cabeça de menino feridenta” na periferia. “Aqui no Nordeste se compra voto. Já comprei voto”. Depois, tentou minimizar. “Comprar voto é termo forte. Você ajuda o eleitor com dinheiro”.

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